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WSL transfere Rio Pro para Grumari e Postinho será "back up"


Divulgação WSL

Não há como negar que tudo estava conspirando contra a realização do Oi Rio Pro na Barra da Tijuca. Nesta quarta-feira, o palanque será desmontado dando lugar a uma estrutura menor. O que aconteceu foi que com o avanço das fortes ondulações, a areia ficou fofa e comprometeu a estabilidade da estrutura, prejudicando assim a segurança dos atletas. Com isso, Grumari, que até então era palco alternativo, vai dar espaço a uma estrutura melhor, tornando-se o palanque principal do Circuito Mundial de Surfe realizado entre os dias 10 e 21 de maio.

Mesmo que a mudança afete o público, ela já era prevista antes do comprometimento da passarela. Há algum tempo, os moradores da região da Barra já reclamavam da poluição e da qualidade da água, assunto que gerou bastante polêmica, já que diversos atletas passarem mal durante a competição do ano passado.

Embora Grumari seja sede principal do evento, o gerente da WSL na América do Sul, Xandi Fontes, afirmou ao Globo Esporte que o Postinho ainda pode ser usado, no entanto, como “back up” e que tudo dependerá das condições das ondas, da opinião dos surfistas e dos organizadores. Além disso, a Barra não teria como ser palanque principal, já que não há tempo hábil para desmontar e montar a estrutura novamente. Segundo ele, quando houver ondulação de sul, provavelmente o evento acontecerá no Postinho. Se a ondulação for de leste e sudeste, em Grumari.

A praia de Grumari situa-se em uma reserva ecológica, ao lado da Prainha, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Por ser um pouco mais afastada, a organização da WSL irá oferecer transporte público e gratuito através de vans e micro-ônibus a partir do shopping Recreio. A operação é parecida com a que ocorre em outros locais que recebem o WCT, como o Bells Beach, na Austrália, Jeffreys Bay, na África do Sul, e Trestles, nos Estados Unidos. Ou seja, nada disso vai atrapalhar o show de surfe. Afinal, os melhores do mundo estarão aí para representar os seus países.

Algumas alterações apareceram na chave de bateria do Rio Pro. Com a ausência de Owen Wright, Bede Durbigbe, Mick Fanning e Taj Burrow, a WSL convocou Adam Melling, Stuart Kennedy, Sebastian Zietz e o italiano Leonardo Fioravanti, líder do ranking do QS e revelação em Margaret River com a sua quinta colocação.

Após ficar de fora de duas etapas na Austrália devido a uma grave lesão, o astro do ano passado nas ondas cariocas, Filipe Toledo, que agora vai ser pai, estará de volta na competição. A expectativa é que o australiano Jack Freestone e o brasileiro Jadson André voltem a competir, no entanto ainda é incerto.

Veja as baterias do Oi Rio pro:

1) Filipe Toledo (BRA), Conner Coffin (EUA) e Adam Melling (AUS) 2) Gabriel Medina (BRA), Michel Bourez (PLF) e Jack Freestone (AUS) 3) Julian Wilson (AUS), Kanoa Igarashi (EUA) e Alex Ribeiro (BRA) 4) Italo Ferreira (BRA), Stuart Kennedy (AUS) e Leonardo Fioravanti (ITA) 5) Matt Wilkinson (AUS), Kai Otton (AUS) e convidado 6) Adriano de Souza (BRA), Davey Cathels (AUS) e convidado 7) Nat Young (EUA), Josh Kerr (AUS) e Ryan Callinan (AUS) 8) Joel Parkinson (AUS), Kelly Slater (EUA) e Alejo Muniz (BRA) 9) Jordy Smith (AFR), Wiggolly Dantas (BRA) e Matt Banting (AUS) 10) Jeremy Flores (FRA), Adrian Buchan (AUS) e Keanu Asing (HAV) 11) Kolohe Andino (EUA), John John Florence (HAV) e Jadson André (BRA) 12) Sebastian Zietz (HAV), Caio Ibelli (BRA) e Miguel Pupo (BRA)

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