Filipe Toledo vai às quartas com nota 10 e dia de competição rende em Snapper Rocks
O mar resolveu colaborar com o campeonato de surfe nesta segunda-feira, em Gold Coast. As primeiras baterias começaram às 7h 30 da manhã e as últimas terminaram por volta das 18hrs. Logo pela manhã foi o final do round 2, durante a tarde todo o round 3 e no final do dia teve o início do round 4. O dia foi dia decisivo para muita gente.
Para começar, Caio Ibelli e o americano Kalohe Andino passaram para o round 3. E quando este round começou, muito surfista bom ficou fora da competição. Entre eles estão Jadson André, Ítalo Ferreira, Mick Fanning, Wiggolly Dantas, Jeremy Flores e Gabriel Medina.
Sim, Gabriel Medina nem passou do terceiro round. A disputa foi contra o australiano Stuart Kennedy que arrancou gritos da torcida com suas manobras. Medina surfou uma boa onda no final, mas não foi o suficiente para passar o local. Adriano de Souza e o estreante Caio Ibelli, que se diz bem entusiasmado em participar da elite, passaram para o round 4, mas agora vão enfrentar a repescagem no round 5.
Já Filipe Toledo deixou marcas por onde passou. O brasileiro foi muito bem no round 4, fez um aéreo que rendeu uma nota 10 que o fez ir direto para as quartas de final. Quando questionado sobre como se sente com a possibilidade do título mundial neste ano, o surfista disse que não se importa muito com a pressão e que está bem confiante: “A maior pressão foi ano passado, na primeira briga pelo título, agora estou mais tranqüilo, já sei como funciona, já sei como lidar, então estou mais confiante”.
Sobre a nota 10, ele afirmou que estava com a última prioridade, percebeu que a onda era boa e aproveitou a chance. “Eu tive que acelerar depois do começo da onda, eu sabia que se eu não fizesse uma manobra boa eu não seria recompensado por uma nota boa. Aí já fui logo pra aéreo arrisquei tudo e deu certo. Depois do aéreo fiquei confiante e fiz as manobras no lugar certo”, afirmou o surfista.
O Mineirinho, mesmo sem o resultado de Toledo, está feliz por estar competindo e por conseguir surfar as ondas do jeito que gosta. Sobre a pressão da camisa amarela, o atual campeão mundial afirma não se sente como campeão do mundo. “Me sinto como um atleta normal que briga pelo espaço, quero melhorar e conseguir bons resultados, isso me mostra se estou no caminho certo”, afirma o atleta. Sobre inspiração, ele acredita que nova geração de surfistas se inspira em Gabriel Medina e Filipe Toledo que, segundo ele, têm grandes chances de títulos mundiais daqui para frente.
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